A Cerejeira de Alberto
Atividade para Famílias
Duração: 45 MIN
Lotação: 100 pessoas
Alberto Carneiro interpela o público, apela aos seus sentidos, escreve sobre as suas obras como se quisesse acordar quem as contempla. Hoje, o seu trabalho resgata-nos dos écrans e das realidades virtuais em que estamos submersos, independentemente da idade. A força das suas peças empurra-nos para o real, faz-nos querer explorar as lógicas complexas da natureza, convoca-nos a experienciar o concreto. Será talvez por isso que, nesta peça, conceitos que julgaríamos distantes são facilmente descodificados pelo público jovem. O olhar disponível das crianças precisa de amplitude na sua abertura, pois elas buscam significantes e encontram significados. Aprendem a ler. E, sendo que a leitura de uma obra de arte nunca está fechada (sob pena da obra deixar de ser o que é: um objeto significante), elas aprendem que, como num campo semântico, a escultura é habitada por várias leituras. Esse confronto com uma realidade multíplice pode encaminhá-las no encontro com os outros, na compreensão das diferenças e na contemplação do belo. É por aí que vamos.
“A arte é o artista e também o espectador” – disse Alberto Carneiro. Que sejamos atravessados, no instante infinito do teatro, pela sua obra.
Texto, espaço cénico, encenação e interpretação: Isabel Fernandes Pinto
Composição musical, imagem e guitarra: Joaquim Pavão
Estrutura cénica: Américo Castanheira.
Figurino: Cláudia Ribeiro
Costureira: Alexandra Barbosa
Produção: Faunas – teatro portátil | Fugir do Medo, a. c.
Parceiro logístico: Bombeiros Voluntários da Aguda
Parceiro institucional: Centro de Arte Alberto Carneiro | Museu Internacional de Escultura Contemporânea
Apoio: Câmara Municipal de Santo Tirso
Outros em